VALIDADE E CONFIABILIDADE DA ESCALA DE FACES DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DA DOR MUSCULAR DO ESFORÇO FÍSICO DO VOLEIBOL: UM ESTUDO DURANTE A COMPETIÇÃO
Palabras clave:
Voleibol, Escala de Faces, Esforço Físico, Esforço do Voleibol, Percepção SubjetivaResumen
O estudo teve os seguintes objetivos: criar uma escala da percepção subjetiva da dor muscular para jogadores do voleibol da iniciação, validar essa escala para jogadores de voleibol e verificar a confiabilidade desse instrumento nessa amostra. A pesquisa foi composta por uma equipe feminina sub 16 e sub 14, uma equipe masculina sub 14 de um mesmo clube de Curitiba que disputou a 2ª Etapa do Grand Prix de 2015. A escala de dor muscular para o voleibol foi elaborada a partir de alguns conteúdos das escalas de percepção subjetiva do esforço, das escalas de dor muscular e das escalas de dor crônica. A escala de dor muscular do voleibol possui cinco faces com a seguinte classificação: 0 é sem dor muscular, 1 é dor muscular leve, 2 é dor muscular média, 3 é dor muscular forte e 4 é dor muscular máxima. A escala de dor muscular do voleibol foi validada com uma escala de mialgia de sete pontos em vários momentos da disputa. A confiabilidade foi realizada na escala do estudo em tempos diferentes ao longo do campeonato. A validade da escala para a equipe sub 16 feminina foi muito alta (R = 0,90 a 0,99) a alta (R = 0,84 a 0,89). Enquanto que a validade da escala para a equipe sub 14 feminina e masculina foi muito alta (R = 0,90) a moderada (R = 0,79). A confiabilidade da escala de dor muscular do voleibol foi boa (r = 0,75 a 0,80) a excelente (r = 0,90). Mas o teste Kappa identificou uma concordância moderada (k = 0,42 e 0,56) e o método Bland e Altman a concordância predominante foi baixa média. Em conclusão, a escala de dor muscular do voleibol merece novos estudos para verificar a validade e a confiabilidade desse instrumento.